É eloquente. Respira, fala, ri e retira-me todo o chão em que me sustenho.
Relembra-me extravagância que me totaliza a adrenalina e diverge do que esperei suportar. Fito-te exigir pelo permanecer mais próprio de ser. Fito-te relatar tudo o que meus ouvidos sedem para ouvir. Espero. Espero e embebo-me na decadência prematura que nunca te viu chegar. Embebo-me na expiração ofegante que te resgata na presença da minha própria palpitação cardíaca.
Fazes com que todas as palavras fujam de mim, palavras demasiado intimas para se transmitirem.
Enfrento a melancolia atroz que me domina o corpo, impaciente. Alma sedenta de prosa, inofensivos demónios que me habitam. Habito-me. Demónios que me gritam. Grito-me. Ilusão que me veste o corpo, estrondos violentos que me evocam. Respiro-te, enquanto testemunho as minhas horas sombrias.
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