Questiono-me se ainda pensas em mim
tanto como eu penso em ti. Questiono-me se te perguntas de que ar respiro no
sumiço inexorável em que abandonaste. Questiono-me ainda, de que ar respiras tu
se esse ar não é também um pouco do meu. De que te sustentas agora que estou
infinitamente ausente?
Questiono-me. Porque parece que nunca chegaste a ir embora. Continuas aqui. Ainda estás aqui presente, repugnantemente presente num sufoco que me silencia desesperadamente.
E espero que um dia vás embora, que nunca mais voltes, porque nunca precisei que me deixasses a sobreviver em dias que não presencias.
Questiono-me. Porque parece que nunca chegaste a ir embora. Continuas aqui. Ainda estás aqui presente, repugnantemente presente num sufoco que me silencia desesperadamente.
E espero que um dia vás embora, que nunca mais voltes, porque nunca precisei que me deixasses a sobreviver em dias que não presencias.