À alma não lhe convém o passível de ser sentido. Repara e pára, gélida e em sossego. Repensa e respira. Desentranha absolutamente a adrenalina que me corre as veias de todas as formas possíveis de o fazer. Desdenha e repercute-me tudo o que não te é possível transmitir. Pele incapaz de, espiritualmente, me possuir. É estrondo violento que me recorre o passível de ser suportado e decorres no fluxo natural do silêncio que me conduz à introspecção irreparável da suficiência.
Abandonas euforia quando tudo à calma se assemelha e ao pânico que também vem, a calma incapaz és de refutar.
Tenho sentido a decadência que bate à porta no alimento fraco que mascara a impossibilidade pura e diária do enegrecido na podridão virtual da nossa sede.
O universo reduz-me ao segredo complexo do que nunca possuí, testemunho o ínfimo que teima em permanecer-te e que pouco cataboliza no grito que à alma me reclama.
À alma, ao sentido que pouco lhe convém.
Enfrento a melancolia atroz que me domina o corpo, impaciente. Alma sedenta de prosa, inofensivos demónios que me habitam. Habito-me. Demónios que me gritam. Grito-me. Ilusão que me veste o corpo, estrondos violentos que me evocam. Respiro-te, enquanto testemunho as minhas horas sombrias.
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