Vais embora. Uma mensagem de boa noite que sabe a pouco. E venho aqui, escrever, transmitir palavras que não me dizem nada. Palavras simples de sentido nenhum. E o amor também devia ser simples, eu, tu o mundo. Simples.
O passado insiste persistir e perpetua-se ao do que da memória respira no eterno longínquo. O nosso eterno, mas longe.
Perdi-te, porque me perdi, e não posso devolver-te nada do que te dei sem oferecer resistência.
Desculpa.
Pedirei eternamente que me desculpes. Mas já não te quero contida na alma que te quis incondicionalmente. Doeu, é passado, mas fere presentemente; mas ainda vivo por ti.
Nada será vivido com outro ser, nada será tão bom, mas nada repetir-se-à. Permaneço preso a um passado que me acorrenta. É isso, acorrentado, encurralado. O passado entre uma vida contigo.
Amo-te. Desculpa.
Enfrento a melancolia atroz que me domina o corpo, impaciente. Alma sedenta de prosa, inofensivos demónios que me habitam. Habito-me. Demónios que me gritam. Grito-me. Ilusão que me veste o corpo, estrondos violentos que me evocam. Respiro-te, enquanto testemunho as minhas horas sombrias.
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